quarta-feira, 19 de março de 2008

Resenhas, comentários de artigos e bibliografia comentada sobre o Ensino de Geografia


Data: 05 – 03 – 2008
PCN's - Geografia Física
Questões:

01) O que são os PCN’s?
São Parâmetros Curriculares Nacionais que servem como referência para o ensino de determinada disciplina do ensino básico no Brasil, como, por exemplo, a Geografia, sendo por excelência, um modelo flexível de conteúdos programáticos e de metodologias utilizadas no ensino destes.

02) Quais são os conteúdos propostos acerca da Geografia Física?

Não há uma divisão clara entre os conteúdos de Geografia Física e os de Humana, contudo, propõem-se que se faça a relação entre os mesmos, já que o espaço geográfico é composto e é o resultado da relação dos dois elementos, o físico e o humano. Porém, didaticamente, no PCN os conteúdos que envolvem esta área do conhecimento geográfico são:
- O trabalho e a apropriação da natureza na construção do território; o ambiente natural e as diferentes formas de construção das moradias do mundo: do iglu as tendas no deserto; - O ambiente natural e a diversidades das paisagens agrárias no mundo: das coletas nas florestas à irrigação nas áreas semi-áridas e desérticas;
- Os ritmos da natureza no processo de produção das condições materiais e das condições de vida no campo e na cidade.
- Elementos da Natureza, como: solo e clima.
- Planeta terra: a nave que viajamos;
- Como o relevo se forma: os diferentes tipos de relevo;
- Litosfera e movimentos tectônicos: existem terremotos no Brasil;
- As formas do relevo, os solos e sua ocupação: urbana e rural;
- Erosão e desertificação: morte dos solos;
- As águas e o clima;
- Águas e terras do Brasil;
- Circulações atmosféricas e estações do ano;
- Clima do Brasil: como os diferentes climas afetam as diferentes regiões;
- O clima no cotidiano das pessoas;
- As cidades e as alterações climáticas;
- As florestas e a sua interação com o clima;
- Previsão do clima;
- Como conhecer a vegetação brasileira: a megadiversidade do mundo tropical;
- Florestas tropicais: como funcionam essas centrais energéticas;
- Cerrados e interações com o solos e o relevo;
- Estudando e compreendendo as caatingas;
- Saindo do mundo tropical para entender os pampa;
- Pinheiros do Brasil: as florestas de Araucárias.
Além da alfabetização cartográfica envolve os seguintes conteúdos:
- Os conceitos de escala e suas diferenciações e importância para as análises espaciais nos estudos de Geografia; pontos cardeais, utilidades práticas e referenciais nos mapas;
- Orientação e medição cartográfica;
- Coordenadas geográficas;
- Uso de cartas para orientar trajetos no cotidiano;
- Localização e representação em mapas, maquetes e croquis;
- Localização e representação das posições na sala de aula, em casa, no bairro e na cidade;
- Leitura, criação e organização de legendas;
- Análise de mapas temáticos da cidade, do estado e do Brasil; estudo com base em plantas e cartas temáticas simples;
- A utilização de diferentes tipos de mapas: mapas de itinerário, turísticos, climáticos, relevo, vegetação etc.;
- Confecção pelos alunos de croquis cartográficos elementares para analisar informações e estabelecer correlação entre fatos.
Enfim, explicar as condicionantes naturais na modelagem das paisagens brasileiras: os processos interativos e a fisionomia das paisagens.

03) Formas sugeridas adotadas:

São sugeridas no PCN a observação e a caracterização dos elementos da paisagem local e do espaço vivido do aluno, pois servem como laboratório no processo de ensino-aprendizagem. Além e utilizar recursos didáticos como mapas, atlas, globo terrestre, plantas, maquetes, entre outros instrumentos que auxiliem no processo de interação do conhecimento cotidiano com o científico.

04) Terminologias adotadas:

São utilizadas algumas terminologias no ensino de Geografia como a de paisagem, território, lugar, região.

05) Identificar as escolas geográficas.

Usa-se muito a Geografia Tradicional para estudar a relação entre o homem e a natureza. Além da Geografia Crítica e da Geografia Humanista.
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Data: 19 – 3 – 2008

Introdução aos PCN’s

2) Quais são os temas transversais?
Temas relacionados com a Ética, Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo, Saúde, Orientação Sexual, Meio Ambiente, que fazem parte do universo desse cotidiano, poderão ser incluídos nas preocupações do professor de Geografia e dos demais professores das outras áreas de conhecimento do terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. É preciso lembrar que esses temas transversais são emergentes no seu cotidiano e que, além de possibilitar a formação integrada do aluno, poderão garantir o trânsito pela interdisciplinaridade no currículo das escolas.

3) Qual é a fundamentação teórica e metodológica para a área de Geografia do PCN?
Os eixos temáticos organizadores dos conteúdos no ensino da Geografia deverão estar também contemplando os temas transversais. Isso não significa abrir mão dos objetivos e metodologias específicos da área, mas abrir-se a possibilidade de introduzir esses temas para garantir uma formação integrada do aluno com o seu cotidiano, discutindo, compreendendo e explicando temas de relevância social.
Esses pressupostos teóricos são fundamentais para que o professor possa realmente transmitir a seus alunos a perspectiva de uma forma de conhecimento da sociedade e do mundo na qual eles não estejam do lado de fora do espaço geográfico, mas sejam agentes ativos e dinâmicos de sua constituição.

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Data: 19 – 03 - 2008

A Geografia na Escola

Tanto a Geografia Moderna como o sistema público de ensino são frutos do século XIX, pois até então, as escolas passavam um saber extremamente elitista, atrelando-se às instituições religiosas.
É sobre a base da igualdade difundida pelo Iluminismo, é que a Burguesia vai estruturar o sistema de ensino e defender a escolarização para todos, pois os educandos poderão a partir da escola, participar do processo político, consolidando a nova ordem.
A educação, a partir da Revolução Francesa, passa a ser universal, gratuita, laica, obrigatória e publicizada.
A expansão do sistema de ensino servirá para assegurar a hegemonia burguesa reproduzindo as relações de classes existentes e garantindo, ao mesmo tempo, a expansão do capitalismo.
O nacionalismo passa a ganhar importância na disseminação ideológica de dominação.
A Geografia passa a ser incluída nos currículos escolares, junto à História e a Língua Nacional.
A Geografia Tradicional elimina o raciocínio e a compreensão, priorizando os elementos da natureza e descrevendo-os em forma de compêndios.
A geografia, ao ser instituída na segunda metade do século XIX, exerce um papel político-social através do discurso científico que se reproduz até hoje.
O professor de geografia precisa conhecer a origem do conteúdo passado para que não se isole a sociedade da natureza, que não se fragmente o saber sobre o espaço reduzindo sua dimensão de totalidade.
A Alemanha se torna a pioneira na introdução da geografia como uma das disciplinas do currículo escolar e universitário.
Os últimos trinta anos do século XIX foram decisivos para a geografia, pois é quando esta ciência se consolida alcançando status acadêmico, após um longo período de preparação que vinha se desenvolvendo praticamente desde o século XVI.
A institucionalização da Geografia nos centros de ensino superior se faz basicamente em função da necessidade de formar professores para o ensino primário e secundário.

Questões:
01) Como o Iluminismo influenciou a sistematização do ensino?

02) Por que os ideais de Nacionalismo foram implantados no ensino público?

03) Por que a Geografia foi introduzida nos currículos escolares?


Bibliografia:

FONTES, R. M. P. da A. A Geografia na escola. In: Da Geografia que se ensina à ciência da Geografia Moderna. Florianópolis: UFSC, 1989.
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Fórum Simulado
Resumo

Este trabalho tem como objetivo mostrar um recurso didático que é pouco utilizado no ensino de Geografia, mas pode trazer ótimos resultados em sala de aula, o Fórum Simulado, em que é dividida a sala em três grupos, um defendendo um tema, o outro atacando e o último grupo que seria o júri, que decidiria quem mostrou melhores argumentos que o outro. Para realizar este trabalho abordamos como tema os movimentos sociais, no caso o Movimento Sem Terra, pois é como nosso texto de apoio Estudando os movimentos sociais: uma experiência de estudo do meio no MST (GOMES, 2002) diz, um tema pouco trabalhado durante o Ensino Fundamental e Médio brasileiro. Para a realização deste trabalho foram pesquisadas notícias de jornais e revistas para fornecer argumentos para os estudantes, e assim terem uma capacidade melhor de diálogo sobre o tema.

Palavras-chave: Ensino de Geografia, Fórum Simulado, Movimentos Sociais.

Introdução

A partir da proposta de realização de uma oficina, em que o objetivo principal foi a utilização de recursos didáticos que não sejam tecnológicos, como televisão, vídeos, entre outros, e a possível aplicação de mesmo em sala de aula, propomos a atividade Fórum Simulado, pautado no instrumento de ensino, recortes de jornais.
Esta oficina teve como tema norteador os movimentos sociais, dando ênfase à atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, contrapondo à atuação dos grandes proprietários de terra e os conflitos que geram desta relação social.

Estudando os movimentos sociais: Uma experiência de estudo do meio no MST

A autora começa dizendo como a mídia manipula a sociedade e desestimula o desenvolvimento do senso crítico da população numa época em que o mercado de trabalho é cada vez mais disputado.
A autora diz que o conhecimento acerca dos movimentos sociais é de grande importância, pois numa época de individualismo, o senso de coletivo passa despercebido nos olhos de nossos jovens e adolescentes.
Então foi realizado um trabalho no Colégio Aplicação da USP com os alunos do segundo ano do ensino médio com o tema “Terra e trabalho”, não sendo aplicada apenas na geografia, mas explorada toda a interdisciplinaridade possível, com matérias como história, matemática e artes, durante quatro anos.
Para realizar o trabalho foram mostrados vídeos e fotos, além da realização de uma mesa-redonda com o Prof. Doutor Ariovaldo Umbelino de Oliveira, durante uma semana para a preparação de um trabalho de campo que tinha como destino conhecer os assentamentos de Itapeva-SP.
Mas para um melhor aproveitamento do trabalho de campo, foi ampliada a rede de visitas para algumas indústrias da região assim como uma escola técnica agrícola do MST.
Na questão dos estudos geográficos sobre a região em pesquisa, foram mostrados na sala de aula tabelas, gráficos, uso do solo na região, assim como foram estudadas a cartografia e textos que visavam estimular a produção escrita dos alunos.
Uma coisa importante que não se pode esquecer, segundo a autora, é a maneira de como a mídia repassa as informações dos movimentos sociais em geral, colocando a opinião pública contra o movimento, afirmando que eles invadem as terras dos outros, ocupam por ser improdutiva, ocultando o fato da improdutividade da fazenda, e assim continuaríamos por um longo caminho descrevendo essa maneira.
Após toda a parte preparatória, foi realizado o trabalho de campo, sendo a duração do mesmo de três dias. No primeiro dia fariam a viagem de 6 horas e conheceriam a cidade toda, almoçando por lá e verificando o grande desemprego que existia lá devido as indústrias terem reduzido o quadro de funcionários.
No segundo dia ocorreu a visita de um acampamento e um assentamento do MST, almoçando com os mesmos, que segundo a autora, poucos jovens encontraram resistência em comer com os assentados e acampados.
Já no terceiro dia visitariam uma indústria de cal e cimento onde é visível o alto grau de automatização das indústrias, percebendo-se assim que grandes indústrias não geram tantos empregos como é divulgada pela mídia.
Como foi dito anteriormente, este trabalho foi realizado durante 4 anos, nos quais a autora constatou uma mudança no comportamento dos alunos, que segundo a mesma, ocorreu uma diminuição na agressividade dos alunos e favoreceu ao desenvolvimento do senso coletivo dos mesmos, mostrando assim a importância dos estudos sobre movimentos sociais nas salas de aula.
Infelizmente cremos na impossibilidade de realização deste tipo de projeto, pois a falta de recursos governamentais disponíveis para a educação são obstáculos que dificultam o ensino no Brasil.

O Movimento dos trabalhadores sem terra

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento social que surgiu da reunião de vários movimentos populares de luta pela terra, os quais promoveram ocupações de terra nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, na primeira metade da década de oitenta. Oficialmente, a fundação do MST aconteceu em 24 de janeiro de 1984, na cidade de Cascavel, no Estado do Paraná, por ocasião da realização do Primeiro Encontro Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, com 80 representantes de 13 Estados, e reforçado no I Congresso Nacional realizado em Curitiba, em 1985, também no Paraná: lutar pela terra, pela Reforma Agrária e pela construção de uma sociedade mais justa, sem explorados nem exploradores, era a defesa do movimento. O MST é um movimento que se caracteriza por três momentos históricos: o primeiro diz respeito à articulação e organização da luta pela terra (com o intuito de construir um movimento de caráter nacional), o segundo é o processo de constituição do MST como uma organização social e o terceiro é a luta por um novo projeto de desenvolvimento para o Brasil.
A Comissão Pastoral da Terra (CTP), criada pela Igreja Católica na década de 1970, teve um papel importante na fundação do movimento e foi ela quem fez o primeiro trabalho de conscientização dos camponeses.
No ano de 1985 o então presidente José Sarney aprova o Plano de Reforma Agrária, onde os movimentos tiveram uma grande conquista: os artigos 184 e 186 da Constituição de 1988 fazem referência à função social da terra e determina que quando for violada, a terra seja desapropriada para fins de reforma agrária.
O movimento ganha força e expandi para todo o país, áreas improdutivas são ocupadas como forma de pressionar o governo para que seja feita a desapropriação. Tanto nos acampamentos como nos assentamentos a educação de crianças e a alfabetização de adultos é um tema de grande preocupação do movimento, cujos esforços têm dado resultados satisfatórios. São conquistas de uma luta coletiva na quais muitas pessoas também perderam sua vida, seja no dia a dia da violência do latifúndio, seja em massacres mundialmente divulgados, como o caso de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, onde vários integrantes do movimento perderam suas vidas em um confronto com a polícia daquele Estado. As conquistas deste movimento encorajaram outros grupos a formarem movimentos sociais organizados, para reivindicarem melhores condições de vida na zona urbana, ocupações de terrenos como forma de pressionar a construção de moradias populares são exemplos que encontramos em vários centros urbanos.
Mais de duas décadas se passaram desde que 80 representantes de organizações camponesas se reuniram em um galpão de uma Igreja de Cascavel no Paraná, o movimento expandiu a cada ano suas lutas e conquistas. Estes trabalhadores perceberam ao longo da trajetória que não basta democratizar a terra é preciso resgatar a dignidade do camponês, democratizar o capital com a organização de cooperativas e levar a educação e cidadania para população do campo.
O MST tem chamado a atenção dos diversos segmentos da sociedade por apresentar determinadas características que o distinguem em sua trajetória de movimento social de trabalhadores e trabalhadoras do campo, por isso através deste movimento a sociedade passou a dar mais atenção para a questão da Reforma Agrária no Brasil.



A utilização do instrumento de ensino: o Fórum Simulado

A partir do texto Estudando os movimentos sociais: uma experiência de estudo do meio no MST (GOMES, 2002) e das reflexões realizadas sobre os movimentos sociais no Brasil, optamos como instrumento de ensino artigos de jornais em que é abordado o tema.
Com o objetivo de explicar o que são os movimentos sociais, como ocorrem e quais os agentes sociais envolvidos na questão, propomos realizar o “Fórum Simulado”, cujos objetivos são estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo a se envolverem e tomar uma posição, exercitar a expressão e o raciocínio, além de desenvolver o senso crítico do aluno.
Primeiramente, selecionamos os artigos que abordam a questão, no caso foram quatro artigos, procurando observar se os mesmos atendiam os requisitos necessários para a melhor realização do fórum simulado.
Serão necessárias três aulas de cinqüenta minutos cada, já que na primeira aula será abordado o tema, enfatizando o processo histórico dos movimentos sociais no Brasil, como eles se concretizaram e quais as implicações sócio espaciais para o país, além a necessidade em se realizar uma política eficiente de Reforma Agrária e quem são os agentes envolvidos na questão fundiária do país.
No final da primeira aula será explicada a atividade de fórum simulado bem como a divisão da classe em três grandes grupos, o grupo que defenderá a visão de quem está engajado no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cujo artigo de jornal relacionado é Presos suspeitos da morte de líder sem-terra (FOLHA DE LONDRINA, 2008). O segundo grupo está relacionado com o artigo Sem-terra invadem fazenda do grupo de Dantas no Pará (FOLHA DE SÃO PAULO, 2008), que defende a posição dos grandes latifundiários e da mídia, dos quais são contra os movimentos sociais. E o terceiro grupo, o júri, relacionam-se com os artigos A questão agrária no Brasil (FOLHA DE LONDRINA, 2008) e Sobre a questão agrária no Brasil (FOLHA DE LONDRINA, 2008). Vale ressaltar que todos os grupos receberão todos os artigos de jornais para melhor fazer a defesa no momento de debate e que será escolhido um representante de cada grupo para realizar as discussões, podendo também os demais opinar acerca do tema, sob a organização do professor.
Na segunda aula os alunos lerão os artigos de jornais e textos do livro didático sobre o tema, para então se articularem e organizar os argumentos para que na terceira aula se realize o fórum simulado.

Passo a passo da construção e aplicação do instrumento de ensino: artigos de jornais

Na confecção do instrumento de ensino, artigos de jornais, foram necessários reportagens de jornais ou revistas que discorram sobre o tema abordado, no caso, sobre os Movimentos Sociais no Brasil. Na atividade foi pedido aos grupos que elaborassem um pequeno texto abordando o tema e opinando sobre o mesmo. Após cada grupo leu o seu texto (ver anexo) e argumentaram sobre o tema, para que houvesse então a discussão por intermédio do professor, que auxiliou na organização dos argumentos sobre o tema.


Após a seleção dos artigos de jornais houve o recorte dos mesmos para serem colados em folhas do tipo A4 individualmente.


Após o recorte dos artigos de jornais houve a colagem dos mesmos em folhas do tipo A4.
Para a aplicação do método de ensino, o Fórum Simulado, dividimos a classe em três grandes grupos: o que defendem a visão do proprietário de terra, o que defendem os integrantes do MST e o grupo do Júri que avaliará os argumentos dos demais grupos, conforme as fotos a seguir.


Colocando em prática o Fórum Simulado: após os dois grupos argumentarem sobre o tema, o júri deu suas opiniões a respeito.

Em suma, a atividade de Fórum Simulado obteve resultados positivos, pois todos opinaram e participaram da atividade proposta. Além das discussões realizadas, o Fórum Simulado também contribuiu para a melhor interação entre a classe.

Conclusão

A partir da análise e reflexão do texto de Gomes (2002) e da elaboração do fórum simulado junto ao instrumento de ensino, artigos de jornais e revistas, sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), podemos perceber quão a importância a realização deste tipo de dinâmica na sala de aula, pois a mesma desenvolve no aluno a capacidade de argumentação e expressão, além da formação do senso crítico e a aquisição de maior conhecimento sobre os movimentos sociais em nosso país.

Bibliografia

GOMES, S. de C. Estudando os movimentos sociais: uma experiência de estudo do meio no MST. In: PONTUSCHKA, N. N. OLIVEIRA, A. U. (orgs.) Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002. p.141-148.
MAGALHÃES, J. C. Sem-terra invadem fazenda do grupo de Dantas no Pará. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 jul. 2008. Caderno Brasil, p.A4.

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. Quem somos. 04 set. 2007. Disponível em:
< http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=4151>. Acesso em: 15 ago. 2008.

POMBO, L. Presos suspeitos da morte de líder sem-terra. Folha de Londrina, Londrina, 1 abr. 2008. Caderno Geral, p.7.

PROCHET, M. Sobre a questão agrária no Brasil. Folha de Londrina, Londrina, 12 abr. 2008. Caderno Opinião, p.2.

RODRIGUES, V. E. A questão agrária no Brasil. Folha de Londrina, Londrina, 11 abr. 2008. Caderno Opinião, p.2.

VIEIRA, C. E. SÁ, M. G. Recursos didáticos: do quadro-negro ao projetor, o que muda? In: PASSINI, E. Y. (org.) Prática de ensino de Geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007. p.101-116.

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