quarta-feira, 19 de março de 2008

Resenhas, comentários de artigos e bibliografia comentada sobre o Ensino de Geografia


Data: 05 – 03 – 2008
PCN's - Geografia Física
Questões:

01) O que são os PCN’s?
São Parâmetros Curriculares Nacionais que servem como referência para o ensino de determinada disciplina do ensino básico no Brasil, como, por exemplo, a Geografia, sendo por excelência, um modelo flexível de conteúdos programáticos e de metodologias utilizadas no ensino destes.

02) Quais são os conteúdos propostos acerca da Geografia Física?

Não há uma divisão clara entre os conteúdos de Geografia Física e os de Humana, contudo, propõem-se que se faça a relação entre os mesmos, já que o espaço geográfico é composto e é o resultado da relação dos dois elementos, o físico e o humano. Porém, didaticamente, no PCN os conteúdos que envolvem esta área do conhecimento geográfico são:
- O trabalho e a apropriação da natureza na construção do território; o ambiente natural e as diferentes formas de construção das moradias do mundo: do iglu as tendas no deserto; - O ambiente natural e a diversidades das paisagens agrárias no mundo: das coletas nas florestas à irrigação nas áreas semi-áridas e desérticas;
- Os ritmos da natureza no processo de produção das condições materiais e das condições de vida no campo e na cidade.
- Elementos da Natureza, como: solo e clima.
- Planeta terra: a nave que viajamos;
- Como o relevo se forma: os diferentes tipos de relevo;
- Litosfera e movimentos tectônicos: existem terremotos no Brasil;
- As formas do relevo, os solos e sua ocupação: urbana e rural;
- Erosão e desertificação: morte dos solos;
- As águas e o clima;
- Águas e terras do Brasil;
- Circulações atmosféricas e estações do ano;
- Clima do Brasil: como os diferentes climas afetam as diferentes regiões;
- O clima no cotidiano das pessoas;
- As cidades e as alterações climáticas;
- As florestas e a sua interação com o clima;
- Previsão do clima;
- Como conhecer a vegetação brasileira: a megadiversidade do mundo tropical;
- Florestas tropicais: como funcionam essas centrais energéticas;
- Cerrados e interações com o solos e o relevo;
- Estudando e compreendendo as caatingas;
- Saindo do mundo tropical para entender os pampa;
- Pinheiros do Brasil: as florestas de Araucárias.
Além da alfabetização cartográfica envolve os seguintes conteúdos:
- Os conceitos de escala e suas diferenciações e importância para as análises espaciais nos estudos de Geografia; pontos cardeais, utilidades práticas e referenciais nos mapas;
- Orientação e medição cartográfica;
- Coordenadas geográficas;
- Uso de cartas para orientar trajetos no cotidiano;
- Localização e representação em mapas, maquetes e croquis;
- Localização e representação das posições na sala de aula, em casa, no bairro e na cidade;
- Leitura, criação e organização de legendas;
- Análise de mapas temáticos da cidade, do estado e do Brasil; estudo com base em plantas e cartas temáticas simples;
- A utilização de diferentes tipos de mapas: mapas de itinerário, turísticos, climáticos, relevo, vegetação etc.;
- Confecção pelos alunos de croquis cartográficos elementares para analisar informações e estabelecer correlação entre fatos.
Enfim, explicar as condicionantes naturais na modelagem das paisagens brasileiras: os processos interativos e a fisionomia das paisagens.

03) Formas sugeridas adotadas:

São sugeridas no PCN a observação e a caracterização dos elementos da paisagem local e do espaço vivido do aluno, pois servem como laboratório no processo de ensino-aprendizagem. Além e utilizar recursos didáticos como mapas, atlas, globo terrestre, plantas, maquetes, entre outros instrumentos que auxiliem no processo de interação do conhecimento cotidiano com o científico.

04) Terminologias adotadas:

São utilizadas algumas terminologias no ensino de Geografia como a de paisagem, território, lugar, região.

05) Identificar as escolas geográficas.

Usa-se muito a Geografia Tradicional para estudar a relação entre o homem e a natureza. Além da Geografia Crítica e da Geografia Humanista.
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Data: 19 – 3 – 2008

Introdução aos PCN’s

2) Quais são os temas transversais?
Temas relacionados com a Ética, Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo, Saúde, Orientação Sexual, Meio Ambiente, que fazem parte do universo desse cotidiano, poderão ser incluídos nas preocupações do professor de Geografia e dos demais professores das outras áreas de conhecimento do terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental. É preciso lembrar que esses temas transversais são emergentes no seu cotidiano e que, além de possibilitar a formação integrada do aluno, poderão garantir o trânsito pela interdisciplinaridade no currículo das escolas.

3) Qual é a fundamentação teórica e metodológica para a área de Geografia do PCN?
Os eixos temáticos organizadores dos conteúdos no ensino da Geografia deverão estar também contemplando os temas transversais. Isso não significa abrir mão dos objetivos e metodologias específicos da área, mas abrir-se a possibilidade de introduzir esses temas para garantir uma formação integrada do aluno com o seu cotidiano, discutindo, compreendendo e explicando temas de relevância social.
Esses pressupostos teóricos são fundamentais para que o professor possa realmente transmitir a seus alunos a perspectiva de uma forma de conhecimento da sociedade e do mundo na qual eles não estejam do lado de fora do espaço geográfico, mas sejam agentes ativos e dinâmicos de sua constituição.

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Data: 19 – 03 - 2008

A Geografia na Escola

Tanto a Geografia Moderna como o sistema público de ensino são frutos do século XIX, pois até então, as escolas passavam um saber extremamente elitista, atrelando-se às instituições religiosas.
É sobre a base da igualdade difundida pelo Iluminismo, é que a Burguesia vai estruturar o sistema de ensino e defender a escolarização para todos, pois os educandos poderão a partir da escola, participar do processo político, consolidando a nova ordem.
A educação, a partir da Revolução Francesa, passa a ser universal, gratuita, laica, obrigatória e publicizada.
A expansão do sistema de ensino servirá para assegurar a hegemonia burguesa reproduzindo as relações de classes existentes e garantindo, ao mesmo tempo, a expansão do capitalismo.
O nacionalismo passa a ganhar importância na disseminação ideológica de dominação.
A Geografia passa a ser incluída nos currículos escolares, junto à História e a Língua Nacional.
A Geografia Tradicional elimina o raciocínio e a compreensão, priorizando os elementos da natureza e descrevendo-os em forma de compêndios.
A geografia, ao ser instituída na segunda metade do século XIX, exerce um papel político-social através do discurso científico que se reproduz até hoje.
O professor de geografia precisa conhecer a origem do conteúdo passado para que não se isole a sociedade da natureza, que não se fragmente o saber sobre o espaço reduzindo sua dimensão de totalidade.
A Alemanha se torna a pioneira na introdução da geografia como uma das disciplinas do currículo escolar e universitário.
Os últimos trinta anos do século XIX foram decisivos para a geografia, pois é quando esta ciência se consolida alcançando status acadêmico, após um longo período de preparação que vinha se desenvolvendo praticamente desde o século XVI.
A institucionalização da Geografia nos centros de ensino superior se faz basicamente em função da necessidade de formar professores para o ensino primário e secundário.

Questões:
01) Como o Iluminismo influenciou a sistematização do ensino?

02) Por que os ideais de Nacionalismo foram implantados no ensino público?

03) Por que a Geografia foi introduzida nos currículos escolares?


Bibliografia:

FONTES, R. M. P. da A. A Geografia na escola. In: Da Geografia que se ensina à ciência da Geografia Moderna. Florianópolis: UFSC, 1989.
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Fórum Simulado
Resumo

Este trabalho tem como objetivo mostrar um recurso didático que é pouco utilizado no ensino de Geografia, mas pode trazer ótimos resultados em sala de aula, o Fórum Simulado, em que é dividida a sala em três grupos, um defendendo um tema, o outro atacando e o último grupo que seria o júri, que decidiria quem mostrou melhores argumentos que o outro. Para realizar este trabalho abordamos como tema os movimentos sociais, no caso o Movimento Sem Terra, pois é como nosso texto de apoio Estudando os movimentos sociais: uma experiência de estudo do meio no MST (GOMES, 2002) diz, um tema pouco trabalhado durante o Ensino Fundamental e Médio brasileiro. Para a realização deste trabalho foram pesquisadas notícias de jornais e revistas para fornecer argumentos para os estudantes, e assim terem uma capacidade melhor de diálogo sobre o tema.

Palavras-chave: Ensino de Geografia, Fórum Simulado, Movimentos Sociais.

Introdução

A partir da proposta de realização de uma oficina, em que o objetivo principal foi a utilização de recursos didáticos que não sejam tecnológicos, como televisão, vídeos, entre outros, e a possível aplicação de mesmo em sala de aula, propomos a atividade Fórum Simulado, pautado no instrumento de ensino, recortes de jornais.
Esta oficina teve como tema norteador os movimentos sociais, dando ênfase à atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, contrapondo à atuação dos grandes proprietários de terra e os conflitos que geram desta relação social.

Estudando os movimentos sociais: Uma experiência de estudo do meio no MST

A autora começa dizendo como a mídia manipula a sociedade e desestimula o desenvolvimento do senso crítico da população numa época em que o mercado de trabalho é cada vez mais disputado.
A autora diz que o conhecimento acerca dos movimentos sociais é de grande importância, pois numa época de individualismo, o senso de coletivo passa despercebido nos olhos de nossos jovens e adolescentes.
Então foi realizado um trabalho no Colégio Aplicação da USP com os alunos do segundo ano do ensino médio com o tema “Terra e trabalho”, não sendo aplicada apenas na geografia, mas explorada toda a interdisciplinaridade possível, com matérias como história, matemática e artes, durante quatro anos.
Para realizar o trabalho foram mostrados vídeos e fotos, além da realização de uma mesa-redonda com o Prof. Doutor Ariovaldo Umbelino de Oliveira, durante uma semana para a preparação de um trabalho de campo que tinha como destino conhecer os assentamentos de Itapeva-SP.
Mas para um melhor aproveitamento do trabalho de campo, foi ampliada a rede de visitas para algumas indústrias da região assim como uma escola técnica agrícola do MST.
Na questão dos estudos geográficos sobre a região em pesquisa, foram mostrados na sala de aula tabelas, gráficos, uso do solo na região, assim como foram estudadas a cartografia e textos que visavam estimular a produção escrita dos alunos.
Uma coisa importante que não se pode esquecer, segundo a autora, é a maneira de como a mídia repassa as informações dos movimentos sociais em geral, colocando a opinião pública contra o movimento, afirmando que eles invadem as terras dos outros, ocupam por ser improdutiva, ocultando o fato da improdutividade da fazenda, e assim continuaríamos por um longo caminho descrevendo essa maneira.
Após toda a parte preparatória, foi realizado o trabalho de campo, sendo a duração do mesmo de três dias. No primeiro dia fariam a viagem de 6 horas e conheceriam a cidade toda, almoçando por lá e verificando o grande desemprego que existia lá devido as indústrias terem reduzido o quadro de funcionários.
No segundo dia ocorreu a visita de um acampamento e um assentamento do MST, almoçando com os mesmos, que segundo a autora, poucos jovens encontraram resistência em comer com os assentados e acampados.
Já no terceiro dia visitariam uma indústria de cal e cimento onde é visível o alto grau de automatização das indústrias, percebendo-se assim que grandes indústrias não geram tantos empregos como é divulgada pela mídia.
Como foi dito anteriormente, este trabalho foi realizado durante 4 anos, nos quais a autora constatou uma mudança no comportamento dos alunos, que segundo a mesma, ocorreu uma diminuição na agressividade dos alunos e favoreceu ao desenvolvimento do senso coletivo dos mesmos, mostrando assim a importância dos estudos sobre movimentos sociais nas salas de aula.
Infelizmente cremos na impossibilidade de realização deste tipo de projeto, pois a falta de recursos governamentais disponíveis para a educação são obstáculos que dificultam o ensino no Brasil.

O Movimento dos trabalhadores sem terra

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) é um movimento social que surgiu da reunião de vários movimentos populares de luta pela terra, os quais promoveram ocupações de terra nos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul, na primeira metade da década de oitenta. Oficialmente, a fundação do MST aconteceu em 24 de janeiro de 1984, na cidade de Cascavel, no Estado do Paraná, por ocasião da realização do Primeiro Encontro Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, com 80 representantes de 13 Estados, e reforçado no I Congresso Nacional realizado em Curitiba, em 1985, também no Paraná: lutar pela terra, pela Reforma Agrária e pela construção de uma sociedade mais justa, sem explorados nem exploradores, era a defesa do movimento. O MST é um movimento que se caracteriza por três momentos históricos: o primeiro diz respeito à articulação e organização da luta pela terra (com o intuito de construir um movimento de caráter nacional), o segundo é o processo de constituição do MST como uma organização social e o terceiro é a luta por um novo projeto de desenvolvimento para o Brasil.
A Comissão Pastoral da Terra (CTP), criada pela Igreja Católica na década de 1970, teve um papel importante na fundação do movimento e foi ela quem fez o primeiro trabalho de conscientização dos camponeses.
No ano de 1985 o então presidente José Sarney aprova o Plano de Reforma Agrária, onde os movimentos tiveram uma grande conquista: os artigos 184 e 186 da Constituição de 1988 fazem referência à função social da terra e determina que quando for violada, a terra seja desapropriada para fins de reforma agrária.
O movimento ganha força e expandi para todo o país, áreas improdutivas são ocupadas como forma de pressionar o governo para que seja feita a desapropriação. Tanto nos acampamentos como nos assentamentos a educação de crianças e a alfabetização de adultos é um tema de grande preocupação do movimento, cujos esforços têm dado resultados satisfatórios. São conquistas de uma luta coletiva na quais muitas pessoas também perderam sua vida, seja no dia a dia da violência do latifúndio, seja em massacres mundialmente divulgados, como o caso de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, onde vários integrantes do movimento perderam suas vidas em um confronto com a polícia daquele Estado. As conquistas deste movimento encorajaram outros grupos a formarem movimentos sociais organizados, para reivindicarem melhores condições de vida na zona urbana, ocupações de terrenos como forma de pressionar a construção de moradias populares são exemplos que encontramos em vários centros urbanos.
Mais de duas décadas se passaram desde que 80 representantes de organizações camponesas se reuniram em um galpão de uma Igreja de Cascavel no Paraná, o movimento expandiu a cada ano suas lutas e conquistas. Estes trabalhadores perceberam ao longo da trajetória que não basta democratizar a terra é preciso resgatar a dignidade do camponês, democratizar o capital com a organização de cooperativas e levar a educação e cidadania para população do campo.
O MST tem chamado a atenção dos diversos segmentos da sociedade por apresentar determinadas características que o distinguem em sua trajetória de movimento social de trabalhadores e trabalhadoras do campo, por isso através deste movimento a sociedade passou a dar mais atenção para a questão da Reforma Agrária no Brasil.



A utilização do instrumento de ensino: o Fórum Simulado

A partir do texto Estudando os movimentos sociais: uma experiência de estudo do meio no MST (GOMES, 2002) e das reflexões realizadas sobre os movimentos sociais no Brasil, optamos como instrumento de ensino artigos de jornais em que é abordado o tema.
Com o objetivo de explicar o que são os movimentos sociais, como ocorrem e quais os agentes sociais envolvidos na questão, propomos realizar o “Fórum Simulado”, cujos objetivos são estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo a se envolverem e tomar uma posição, exercitar a expressão e o raciocínio, além de desenvolver o senso crítico do aluno.
Primeiramente, selecionamos os artigos que abordam a questão, no caso foram quatro artigos, procurando observar se os mesmos atendiam os requisitos necessários para a melhor realização do fórum simulado.
Serão necessárias três aulas de cinqüenta minutos cada, já que na primeira aula será abordado o tema, enfatizando o processo histórico dos movimentos sociais no Brasil, como eles se concretizaram e quais as implicações sócio espaciais para o país, além a necessidade em se realizar uma política eficiente de Reforma Agrária e quem são os agentes envolvidos na questão fundiária do país.
No final da primeira aula será explicada a atividade de fórum simulado bem como a divisão da classe em três grandes grupos, o grupo que defenderá a visão de quem está engajado no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), cujo artigo de jornal relacionado é Presos suspeitos da morte de líder sem-terra (FOLHA DE LONDRINA, 2008). O segundo grupo está relacionado com o artigo Sem-terra invadem fazenda do grupo de Dantas no Pará (FOLHA DE SÃO PAULO, 2008), que defende a posição dos grandes latifundiários e da mídia, dos quais são contra os movimentos sociais. E o terceiro grupo, o júri, relacionam-se com os artigos A questão agrária no Brasil (FOLHA DE LONDRINA, 2008) e Sobre a questão agrária no Brasil (FOLHA DE LONDRINA, 2008). Vale ressaltar que todos os grupos receberão todos os artigos de jornais para melhor fazer a defesa no momento de debate e que será escolhido um representante de cada grupo para realizar as discussões, podendo também os demais opinar acerca do tema, sob a organização do professor.
Na segunda aula os alunos lerão os artigos de jornais e textos do livro didático sobre o tema, para então se articularem e organizar os argumentos para que na terceira aula se realize o fórum simulado.

Passo a passo da construção e aplicação do instrumento de ensino: artigos de jornais

Na confecção do instrumento de ensino, artigos de jornais, foram necessários reportagens de jornais ou revistas que discorram sobre o tema abordado, no caso, sobre os Movimentos Sociais no Brasil. Na atividade foi pedido aos grupos que elaborassem um pequeno texto abordando o tema e opinando sobre o mesmo. Após cada grupo leu o seu texto (ver anexo) e argumentaram sobre o tema, para que houvesse então a discussão por intermédio do professor, que auxiliou na organização dos argumentos sobre o tema.


Após a seleção dos artigos de jornais houve o recorte dos mesmos para serem colados em folhas do tipo A4 individualmente.


Após o recorte dos artigos de jornais houve a colagem dos mesmos em folhas do tipo A4.
Para a aplicação do método de ensino, o Fórum Simulado, dividimos a classe em três grandes grupos: o que defendem a visão do proprietário de terra, o que defendem os integrantes do MST e o grupo do Júri que avaliará os argumentos dos demais grupos, conforme as fotos a seguir.


Colocando em prática o Fórum Simulado: após os dois grupos argumentarem sobre o tema, o júri deu suas opiniões a respeito.

Em suma, a atividade de Fórum Simulado obteve resultados positivos, pois todos opinaram e participaram da atividade proposta. Além das discussões realizadas, o Fórum Simulado também contribuiu para a melhor interação entre a classe.

Conclusão

A partir da análise e reflexão do texto de Gomes (2002) e da elaboração do fórum simulado junto ao instrumento de ensino, artigos de jornais e revistas, sobre o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), podemos perceber quão a importância a realização deste tipo de dinâmica na sala de aula, pois a mesma desenvolve no aluno a capacidade de argumentação e expressão, além da formação do senso crítico e a aquisição de maior conhecimento sobre os movimentos sociais em nosso país.

Bibliografia

GOMES, S. de C. Estudando os movimentos sociais: uma experiência de estudo do meio no MST. In: PONTUSCHKA, N. N. OLIVEIRA, A. U. (orgs.) Geografia em perspectiva. São Paulo: Contexto, 2002. p.141-148.
MAGALHÃES, J. C. Sem-terra invadem fazenda do grupo de Dantas no Pará. Folha de São Paulo, São Paulo, 26 jul. 2008. Caderno Brasil, p.A4.

MOVIMENTO DOS TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA. Quem somos. 04 set. 2007. Disponível em:
< http://www.mst.org.br/mst/pagina.php?cd=4151>. Acesso em: 15 ago. 2008.

POMBO, L. Presos suspeitos da morte de líder sem-terra. Folha de Londrina, Londrina, 1 abr. 2008. Caderno Geral, p.7.

PROCHET, M. Sobre a questão agrária no Brasil. Folha de Londrina, Londrina, 12 abr. 2008. Caderno Opinião, p.2.

RODRIGUES, V. E. A questão agrária no Brasil. Folha de Londrina, Londrina, 11 abr. 2008. Caderno Opinião, p.2.

VIEIRA, C. E. SÁ, M. G. Recursos didáticos: do quadro-negro ao projetor, o que muda? In: PASSINI, E. Y. (org.) Prática de ensino de Geografia e estágio supervisionado. São Paulo: Contexto, 2007. p.101-116.

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Artigos e Textos elaborados

Planos de Aula

Planejamento detalhado de aulas simuladas - 1º Semestre

Plano de Aula Simulada

1. Identificação

Data: 11 – 06 – 2008.
Série: 6ª Série.
Título: Climas do Brasil.

2. Objetivos

Espera-se que o aluno que está cursando a sexta série do Ensino Fundamental conheça os diferentes tipos climáticos que influencia o Brasil, bem como suas respectivas áreas de atuação e suas características principais.

3. Conteúdo

3.1. Climas do Brasil

O clima brasileiro é influenciado pela atuação das Massas de Ar que se formam dentro e fora do território nacional, as quais dão características aos diferentes tipos climáticos do Brasil.

3.2. Massas de ar que atuam no Brasil

As principais massas de ar que influenciam o clima brasileiro são:

Massa Equatorial Continental (mEc)

- Quente e úmida.
- Domina a parte noroeste da Amazônia.
- Tem seu centro de origem na parte oeste da Amazônia.
- Pluviosidade acima de 2500 mm/ano e há uma ausência de estação de seca.
- Quando é inverno, no hemisfério sul, a mEc fica restrita ao noroeste da Amazônia, provocando chuvas.
- Quando é verão, com o recuo da mPa, a mEc avança e ocupa grandes porções do Brasil. É responsável pelas chuvas de verão no país.

- Friagem: influência da massa polar atlântica (mPa), embora raro, ocorre no interior da Amazônia, favorecido pelo movimento de canalização desta massa que a Depressão do Chaco (Pantanal Mato-grossense) realiza, fazendo com que o ar frio da mPa chegue à Amazônia. Com isso, as temperaturas da região amazônica diminuem.


Massa Equatorial Atlântica (mEa)

- Quente e úmida.
- Domina a maior parte litorânea da Amazônia e do Nordeste.
- Tem seu centro de origem no Oceano Atlântico.
- Com a migração da mEc para o sul, a mEa atinge o norte do Brasil.

Massa Tropical Continental (mTc)

- Tem seu centro de origem na Depressão do Chaco (Pantanal Mato-grossense).
- Abrange uma área de atuação muito limitada e permanece em sua região de origem durante quase todo o ano.
- Atua somente no verão, é responsável pelo tempo quente e seco.
- Pluviosidade inferior a 1200 mm/ano.


Massa Tropical Atlântica (mTa)

- Quente e úmida.
- Tem seu centro de origem no Oceano Atlântico, nas imediações do Trópico de Capricórnio.
- Atua na parte litorânea, no sul e no interior do Brasil.
- Sua atividade se manifesta o ano inteiro.
- Durante o inverno, forma, com a mPa, a Frente Polar Atlântica (FPA).


Massa Polar Atlântica (mPa)

- Fria e úmida.
- Forma-se no Oceano Atlântico, próximo à Patagônia.
- Atua no inverno quando entra no Brasil como forma de Frente Fria, provocando chuvas e queda da temperatura.


3.3. Tipos Climáticos do Brasil

92% do território brasileiro está contido na zona inter-tropical, o que caracteriza um clima quente e úmido, devido à alta incidência de radiação solar, junto a um índice de pluviosidade elevado. Além disso, as baixas altitudes do relevo explicam a predominância de climas quentes, com médias de temperatura acima de 20° C.

CLIMA EQUATORIAL

-Temperaturas elevadas o ano todo
- Pluviosidade também elevada. (2500 mm/ano)
- Temperaturas entre 24°C a 26°C.

CLIMA LITORÂNEO

- Faixa que vai do RN ao PR, sofre atuação da mTa.
- As temperaturas variam de 18° a 26°C
- Pluviosidade cerca de 1500 mm/ano.
- No litoral do Nordeste, as chuvas intensificam-se no outono e no inverno. No sul, as chuvas são mais fortes no verão.


CLIMA TROPICAL

- Verão quente e úmido e o inverno, frio e seco.
- Temperaturas médias excedem os 20°C.
- Pluviosidade varia de 1000 a 1500 mm/ano


CLIMA TROPICAL SEMI-ÁRIDO

- Temperaturas elevadas, em torno de 27° C.
- Pluviosidade escassa e irregular, não excedem os 600 mm/ano.


CLIMA SUBTROPICAL

- Sul do Brasil
- Temperaturas médias inferiores a 18º C.
- Pluviosidade entre 1500 a 2000 mm/ano, de forma bem distribuída ao longo do ano.
- Forte atuação da mPa durante o inverno.
- A mEc (úmida), e a mTc (seca) exercem uma ação periférica, restringindo-se ao setor oeste e ao norte do domínio.
- A mPa (junto à frente polar) afeta com regularidade a região, principalmente durante o outono e o inverno.
- Apesar de não se definir uma estação seca, as máximas tendem a se situar em dezembro/janeiro no norte da região.

4. Metodologia

O conteúdo será passado de uma forma lúdica para que o aluno que cursa a 6ª série do Ensino Fundamental possa melhor compreender o tema. Para tanto, a aula começa com uma breve explicação acerca da posição geográfica do Brasil no planeta e sua relação com o clima.
Os tipos climáticos do Brasil estão baseados na atuação das massas de ar, com isso, é mostrado um mapa do Brasil com a área de influência das massas de ar, suas características e os climas que delas derivam-se. A partir disso, é colocado no quadro os nomes das massas de ar, para melhor fixação do conteúdo.
A aula se pauta num jogo de “Quebra-cabeça”, em que cada peça é um tipo climático brasileiro. Afixado no quadro está o mapa do Brasil sem a indicação dos climas. A partir da explicação das massas de ar, será afixado no mapa cada peça correspondente ao clima e à massa de ar que atua no mesmo. Ao mesmo tempo, relacionam-se as características de cada clima com as massas de ar.
Como uma atividade de fixação do conteúdo é pedido aos alunos que façam um pequeno resumo do conteúdo aprendido em sala de aula, mostrando as características principais de cada tipo climático do Brasil.


5. Recursos

- quadro-negro;
- giz;
- mapa múndi;
-mapa feito em cartaz das massas de ar que atuam no Brasil.
- mapa feito em cartaz do Brasil.
- peças de papel em formato dos tipos climáticos do Brasil.

6. Bibliografia

AYOADE, J. O. Introdução à Climatologia para os trópicos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1991.

LIMA, M. A. de. Paisagens do Brasil. n.2. Rio de Janeiro: IBGE, 1972.

MENDONÇA, F. DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Textos, 2007.

ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2001.

SENE, E. de. MOREIRA, J. C. Trilhas da Geografia: o passado e o presente na Geografia. São Paulo: Scipione, 2001.

SILVEIRA, I. A Geografia da Gente: água, meio ambiente e paisagem. v.2. São Paulo: Ática, 203.

TÉRCIO, L. M. e. Geografia. São Paulo: Ática, 2002.

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Planejamento detalhado de aulas simuladas - 2º Semestre

Vivência Docente (Estágio na escola) - 1º Semestre

INTRODUÇÃO

Este texto refere-se ao relatório de Estágio de Observação realizado no Colégio Estadual Professor Newton Guimarães, em duas turmas do Ensino Médio, da disciplina de Geografia, 2º ano e 3º ano, com a carga horária de 10 horas/aulas.
O colégio situa-se na Vila Brasil em Londrina – PR. O estágio foi realizado no período noturno e, durante o estágio foi possível observar a infra-estrutura da escola, bem como as características das salas de aula e dos alunos, além do desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem no decorrer das aulas.


CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

O Colégio Estadual Professor Newton Guimarães possui forte ligação com o bairro e com a cidade em geral, já que se localiza próximo ao centro de Londrina. O mesmo foi fundado em 1948, completando 60 anos de funcionamento e Londrina 73 anos de fundação. Este, possui grande importância para a cidade, pois é um dos poucos colégios que possui uma fila de espera com mais de 400 crianças e adolescentes pleiteando uma vaga do colégio.
O colégio conta com um grande número de servidores, como professores, zeladores, secretários, diretor, supervisor, entre outros que formam o quadro de funcionários do colégio. Todos estes, com a capacitação adequada para a área de ensino.
No que diz respeito à estrutura física do colégio, este possui ótimo estado de conservação, com a realização de reformas frequentemente, a partir de recursos públicos e da realização de bingos, rifas e jantares que o colégio organiza para os alunos, funcionários e a comunidade em geral, a fim de arrecadar o dinheiro necessário para a manutenção das dependências do colégio e outros recursos que auxiliam na educação, como por exemplo, um Data-Show, retro projetores entre outros recursos que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem.

A HISTÓRIA DE VIDA DO PROFESSOR E SUA RELAÇÃO COM A GEOGRAFIA

O professor de Geografia do colégio que concedeu a permissão da realização do Estágio de Observação sempre gostou de geografia, contudo formou-se em Agronomia, primeiramente, para então nos anos 90 cursar Geografia.
Segundo o mesmo, para ser um bom professor é preciso ter profissionalismo, comprometimento e principalmente gostar do que faz, a pesar de atualmente o profissional de educação ser mal remunerado pelo governo.
Também acredita que a educação é de grande valia na formação do indivíduo cidadão, e que o professor é a primeira pessoa fora do convívio familiar a formar o indivíduo. E que isto, para o professor, é muito gratificante para o educador, apesar do governo não considerar este fator relevante para a formação social do indivíduo, deixando de se tornar uma das prioridades da educação e do governo nos últimos anos.
A Geografia, para o professor é uma das disciplinas de grande importância, pois uma de suas funções é a de mostrar o avanço capitalista e suas conseqüências para a sociedade e o planeta.

PLANEJAMENTO DE AULA

O planejamento das aulas é realizado no início do período letivo, junto à direção e supervisão do colégio. Para tanto, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) são grande importância neste processo de desenvolvimento e direcionamento do conteúdo a ser abordado em sala de aula.
Durante a realização do Estágio de Observação pode-se ver que o professor, mesmo que não referindo-se diretamente aos autores ou conceitos, o mesmo procurava incutir estes em suas aulas, portando de um referencial bibliográfico de grande qualidade, como por exemplo, o conceito de Meio técnico-científico-informacional de Milton Santos, quando explicou a evolução da tecnologia e suas implicações para a sociedade, pois o professor explicou com clareza, mesmo que indiretamente, não citando Milton Santos propriamente dito
Uma das turmas observadas estava estudando os conceitos acerca da população brasileira, como o de pirâmides etárias, expectativa de vida entre outros. Enquanto a outra turma estudou alguns temas globais, como a formação de blocos econômicos mundiais, o avanço tecnológico, entre outros que serão abordados mais a diante.

RELATÓRIO DE AULA

1ª Aula (2ª série do Ensino Médio):

Primeiramente, o professor espera todos os alunos se acomodarem em seus respectivos lugares, para então começar a aula com a chamada, que ele mesmo sabe quem faltou em sua aula, pois faz questão de memorizar os nomes dos seus alunos.
Após o primeiro momento de acomodação e realização da chamada, o professor passa algumas informações no quadro sobre alguns conceitos de Geografia da População, o qual é o tema desta primeira aula.
Alguns destes conceitos são: Estrutura e Pirâmides Etárias, Expectativa de Vida, Taxa de Mortalidade e de Natalidade e Crescimento Populacional. Sempre fazendo interações com os alunos, a partir de perguntas corriqueiras relacionadas ao tema ou então com exemplos que envolvem o conhecimento dos alunos. Com isso, o professor chama a atenção dos alunos, fazendo com estes se atentem ao conteúdo e desperte a curiosidade sobre o tema.
O professor possui o domínio do conteúdo e o manejo de sala necessário para que sua aula se torne excelente. O mesmo possui uma postura crítica, que procura fazer com que seus alunos reflitam sobre a realidade vivenciada pelos mesmos. A partir disto, não é necessário dar sugestões ou fazer críticas em relação à aula observada.

2ª aula (3ª série do Ensino Médio):

O professor realiza o mesmo procedimento de acomodação e realização da chamada conforme relatado anteriormente em todas as suas aulas, bem como o desenvolvimento do conteúdo, independentemente da série, embora diferencie o nível de abstração e complexidade do tema para cada série.
A segunda aula possui como tema “Crises econômicas na Globalização”, em que faz um apanhado geral das crises que afetaram diferentes países, em quais momentos da história elas ocorreram e o porquê delas.
Como já foi dito anteriormente, o professor possui o domínio do conteúdo e o manejo de sala imprescindível para o bom andamento da aula. E em todas as aulas observadas o mesmo conservou seu caráter crítico a partir da realidade do aluno.
Com isso, não se faz necessário a repetição destes quesitos no relatório das próximas aulas, já que o professor possui um padrão de aula que foi usado em todas as aulas, que é primeiro passar no quadro o conteúdo sintético acerca do tema, para então explicá-lo de forma acessível ao entendimento do aluno.

3ª aula (2ª série do Ensino Médio):

O tema desta terceira aula observada foi “Evolução da População Brasileira”. Neste, o professor expôs no quadro-negro alguns dados referentes às Taxas de Natalidade, Mortalidade, de Crescimento e de Fecundidade dos Censos Demográficos de 1872, 1970 e 2001, procurando correlacioná-los e explicando o porquê destes dados, que no caso se mostram bem distintos entre si.

4ª aula (3ª série do Ensino Médio):

Esta aula teve como tema “Blocos Econômicos”, em que o professor apenas passou no quadro alguns Blocos Econômicos e suas características econômicas, já que não conseguiu passar alguns mapas referentes ao tema com o recurso do Data-Show, pois o arquivo digital não era compatível com a versão existente no computador disponível da escola, tomando todo o tempo da aula tentando abrir o arquivo.
Os blocos econômicos abordados foram: União Européia (U.E.); Cooperação econômica Ásia-Pacífico (APEC); Comunidade dos Estados Independentes (CEI); Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN); Pacto Andino e Mercado Comum do Caribe de língua inglesa (CARICOM).

5ª aula (2ª série do Ensino Médio):

O tema referente a esta aula foi “Indicadores Populacionais no Brasil”. Nela, o professor passou uma tabela no quadro-negro com alguns indicadores relacionando-os numericamente com as etnias negra, branca e parda. Primeiro o professor explicou o que são indicadores populacionais e quais são eles. Toda esta explicação se deu de forma bem simples e didática, para depois explicar os números e relacioná-los com as etnias e o poder aquisitivo de cada uma delas.

6ª aula (3ª série do Ensino Médio):

Esta aula possuiu como tema a Explosão Tecnológica, nela o professor fez uma linha do tempo com os mais importantes inventos com suas respectivas datas de invenção que proporcionou o processo de Globalização e como isto afetou o mundo e as pessoas inseridas neste processo.

7ª aula (3ª série do Ensino Médio):

O tema referente à sétima aula foi o “Uso da Internet”. Nela o professor mostrou as diferenciações entre os países que possuem este recurso e como isso implica em sua economia e os problemas que dele decorrem, como por exemplo, as várias instâncias da exclusão, como econômicas, sociais, tecnológicas, ambientais, entre outras que fazem com que haja diferenciações entre os países.

8ª aula (2ª série do Ensino Médio):

Nesta aula foi discutido a “Ocupação do Território Brasileiro”. Nesta aula o professor ressalta o papel do índio neste processo e como ocorreu o processo de “extermínio”, além de mostrar a realidade deles atualmente.
Também faz a distinção entre os grupos indígenas ente: isolados, que não possuem contato algum com a “civilização” até passar pelo grupo do contato permanente, que são os índios que convivem com a “civilização”. Além de dar exemplos de grupos indígenas brasileiros correspondentes a cada grupo.

9ª aula (2ª série do Ensino Médio):

Esta aula é continuação da aula 8, que é o estudo da ocupação do território brasileiro. Nesta aula o professor fez a distinção entre os povos que ocuparam e organizaram o país desde seu descobrimento até hoje, desde os índios, portugueses, africanos aos europeus, no século XIX. Buscou passar as heranças que cada povo deixou para a população brasileira atual.

10ª aula (3ª série do Ensino Médio):

Esta aula teve como tema a Globalização e a Exclusão, além da Xenofobia. Nesta aula, o professor procurou mostrar as conseqüências negativas do processo de Globalização, a exclusão, nos seus diferentes níveis; além acrescentar neste processo, a Xenofobia, explicando o que é xenofobia, os principais exemplos deste processo e suas implicações na sociedade.

CONCLUSÃO

A partir da realização do Estágio de Observação pode-se vivenciar a prática docente de um ângulo diferente, o do professor, já que este proporcionou um melhor entendimento de como se dá o exercício docente.
Pode-se constatar que o colégio possui uma ótima infra-estrutura, profissionais competentes para o exercício da educação, além do auxílio da comunidade, que é de extrema importância para o bom desenvolvimento do aluno, colaborando com tudo que o colégio necessita da comunidade, que é a maior participação dos pais na vida escolar do aluno.
Além da comunidade em geral, o professor se faz muito importante no processo de desenvolvimento do aluno, já que é o professor quem vai direcionar, além da família, a conduto do aluno incutindo nele, um caráter reflexivo de sua realidade, para então poder intervir e melhorar suas condições de vida.

Vivência Docente (estágios na escola) - 2º Semestre

INTRODUÇÃO

Este texto refere-se ao relatório de Estágio de Observação realizado no Colégio Estadual Albino Feijó Sanches, em cinco turmas do Ensino Fundamental, da disciplina de Geografia, 6ª série, com a carga horária de 10 horas/aulas. O colégio situa-se no Parque das Indústrias, em Londrina – PR. O estágio foi realizado no período vespertino e, durante o estágio foi possível observar a infra-estrutura da escola, bem como as características das salas de aula e dos alunos, além do desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem no decorrer das aulas.

CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA

O Colégio Estadual Albino Feijó Sanches localiza-se afastado do centro de Londrina. O mesmo foi fundado em 1978, completando 30 anos de funcionamento. O colégio conta com um grande número de servidores, como professores, zeladores, secretários, diretor, supervisor, entre outros que formam o quadro de funcionários do colégio. Todos estes, com a capacitação adequada para a área de ensino. No que diz respeito à estrutura física do colégio, este possui baixo estado de conservação.

A HISTÓRIA DE VIDA DO PROFESSOR E SUA RELAÇÃO COM A GEOGRAFIA

O professor de Geografia do colégio que concedeu a permissão da realização do Estágio de Observação sempre gostou de geografia, formou-se em Geografia em 1995.Segundo o mesmo, para ser um bom professor é preciso ter comprometimento e principalmente gostar do que faz, a pesar de atualmente o profissional de educação ser mal remunerado pelo governo. Também acredita que a educação é de grande valia na formação do indivíduo cidadão, e isto, para o professor, é muito gratificante para o educador.A Geografia, para o professor é uma das disciplinas de grande importância, pois auxiliar na compreensão da realidade dos alunos.

PLANEJAMENTO DE AULA

O planejamento das aulas é realizado no início do período letivo, junto à direção e supervisão do colégio. Para tanto, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) são grande importância neste processo de desenvolvimento e direcionamento do conteúdo a ser abordado em sala de aula. Durante a realização do Estágio de Observação pode-se ver que o professor procurou chamar sempre a atenção dos alunos, com curiosidades acerca do conteúdo abordado. Todas as aulas observadas, a Região Nordeste foi tida como tema da aula.

RELATÓRIO DE AULA

Em todas as aulas o professor utilizou-se da mesma metodologia de ensino e abordou o conteúdo sobre a Região Nordeste com um vídeo, que mostra as principais características da região estudada, como população, economia, clima, as sub-regiões do Nordeste, agropecuária, fauna e flora, aspectos culturais e religiosos, entre outros aspectos que ajudam a conhecer melhor a Região Nordeste.
Após a passagem do vídeo, o professor junto ao livro didático, o qual todos os alunos possuem o seu, foi analisando junto aos alunos alguns mapas da região, que mostram a espacialidade de algumas características da região, como agropecuária, entre outros. Também, ao abordar o Nordeste, o professor se utilizou de curiosidades sobre o assunto a fim de chamar a atenção do aluno para o tema e como o vídeo foi abordado, deixando de mostrar os aspectos negativos do Nordeste brasileiro, evidenciando a influência da mídia sobre a qual será a verdadeira informação a ser divulgada pela mesma.


CONCLUSÃO

A partir da realização do Estágio de Observação pode-se vivenciar a prática docente de um ângulo diferente, o do professor, já que este proporcionou um melhor entendimento de como se dá o exercício docente. Pode-se constatar que o colégio possui pouca infra-estrutura, porém possui profissionais competentes para o exercício da educação. O professor se faz muito importante no processo de desenvolvimento do aluno, já que é o professor quem vai direcionar, além da família, a conduto do aluno incutindo nele, um caráter reflexivo de sua realidade, para então poder intervir e melhorar suas condições de vida.

Avaliação

Avaliação das atividades - 1° Semestre - 2008
A partir das atividades desenvolvidas na disciplina "Ensino de Geografia e Estágio de Vivência Docente", como a leitura e análise de textos relacionados com o ensino de Geografia, o estudo dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN's), a realização de Aulas Simuladas e do Estágio de Observação pode-se constatar como esta disciplina acrescenta na formação de profissionais de educação e o papel da Geografia neste processo. Bem como conhecer novas técnicas para o ensino de Geografia, além de vivenciarmos a prática docente a partir das Aulas Simuladas e do Estágio de Observação, em que pode-se conhecer a realidade do professor e do aluno inseridos no processo de ensino-aprendizagem.